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Rev. Bras. Psicoter. (Online) ; 16(2): 38-48, 2014.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-847949

ABSTRACT

A genética, ao longo de sua história, foi frequentemente vinculada a conceitos de imutabilidade e determinismo. Entretanto, o pertinente reconhecimento das interações complexas entre genes e ambiente apresenta-se como fundamental para o desenvolvimento de uma concepção não determinista do comportamento e dos transtornos mentais. Para contextualizar a visão sobre a genética psiquiátrica na área da saúde mental, discutimos, a partir de recortes históricos, o uso dessa ciência como justificativa para ações fora dos limites éticos. Além disso, trabalhamos a concepção da genética além dos rótulos, apresentando a questão da causa em transtornos mentais com uma abordagem centrada na interação gene x ambiente. Essa concepção está ligada à ideia de complexidade e heterogeneidade em oposição ao reducionismo determinista. Por fim, propomos uma abordagem integrada, apontando a necessidade de novos modelos que levem em consideração o caráter multifatorial dos transtornos mentais. Esses modelos podem não apenas auxiliar no entendimento das doenças, mas também no desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento que minimizem o sofrimento advindo desses transtornos.(AU)


Genetics has been frequently linked to concepts of immutability and determinism throughout its history. However, the necessary acknowledgement of complex interactions between genes and environment is essential for the development of a non-determinist conception of behavior and mental disorders. In order to contextualize the scope of psychiatric genetics in the field of mental health, the way genetics was used as justification to unethical attitudes was discussed through a historical perspective. Besides that, we attempted to conceptualize genetics beyond labels, presenting the issue of cause in mental disorders through an approach centered in the gene vs. environment interaction. This conception is linked to the idea of complexity and heterogeneity as opposed to determinist reductionism. As a conclusion, we suggest an integrated approach pointing to the need of new models that consider the multifactorial character of mental disorders. Furthermore, these models can not only help in the understanding of diseases, but also in the development of prevention and treatments strategies that could minimize the suffering brought by these disorders.(AU)


Subject(s)
Gene-Environment Interaction , Genetic Determinism , Mental Disorders/genetics , Mental Disorders/therapy
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